quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Balança comercial do Pará tem saldo de US$ 833 milhões em outubro


O cheiro da Castanha do Pará está na categoria dos adocicados, que também são marcantes. (Foto: Thais Rezende/G1 PA)

A balança comercial do Pará teve saldo positivo de US$ 833,4 milhões no mês de outubro de 2015. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (26) em um informe técnico elaborado pela   Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) em parceria com a Federação das indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
De acordo com a Fapespa, o resultado deixa o estado com um superávit acumulado de US$ 7,8 bilhões entre os meses de janeiro a outubro: foram exportados US$ 8,6 bilhões  no ano, contra US$ 824 milhões de importações.
Segundo o governo, o resultado deixa o Pará na terceira colocação do ranking nacional de saldo da balança, atrás apenas de Minas Gerais (que tem US$ 11 bilhões de superávit) e Mato Grosso (US$ 9.8 bi).
Extrativismo em destaque
Ainda de acordo com o governo do estado, os produtos de extrativismo vegetal tiveram destaque na balança comercial paraense. Um dos itens que teve o maior crescimento foi a castanha-do-pará, cuja valor exportado aumentou 83,54% em outubro graças ao interesse dos mercados dos EUA, Alemanha, Itália e Letônia: em relação ao ano passado, o aumento do valor de exportações de castanha chega a 450%.
Dos produtos agrícolas o destaque foi a pimenta do reino, com alta de 10,63% graças à demanda da américa do norte e alemanha, e os sucos de fruta, que tiveram aumento de 25% em relação ao mesmo período de 2014.
Vale informa ter registrado recorde em produção de minério de ferro para 2º trimestre  (Foto: Divulgação)Exportação de minério de ferro caiu em 2015)
Mineração tem 2015 pior
O valor das exportações de minério paraense tiveram uma queda de 29,15% entre os anos de 2014 e 2015. A maior baixa foi do ferro-gusa (72,6%), seguido pelo minério de ferro bruto (49,91%) e manganês (-37%).
O estanho teve a maior alta (160%), acompanhado pelo cobre (26%), bauxita não calcinada (16,26%) e hidróxido de alumínio (13,75).
Apesar disso, a redução do valor fez com que as exportações deste mês de outubro fossem 23,44% menores que a de outubro de 2014, quando o estado comercializou US$ 1,191 bilhão, contra US$ 896 milhões em 2015.

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