terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Desvios por causa do BRT deixam trânsito lento

Após a interdição da pista da Avenida Augusto Montenegro no sentido Icoaraci/Entroncamento, é o sentido contrário que está bloqueado em decorrência das obras do BRT. Desde o último sábado, a pista no perímetro entre o Entroncamento e o Conjunto da Cohab está fechada para o trânsito.
Segundo a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob), com a nova interdição, o trecho do Entroncamento até a travessa WE 2 poderá ser acessado na contramão, como alternativa. No caso das linhas de ônibus, elas seguirão na contramão até a travessa WE 2, onde terão que dobrar à esquerda, para fazer o contorno pela Rua da Marinha e, assim, voltar para o sentido correto, na Augusto Montenegro, já passando o perímetro interditado.
No caso dos veículos pequenos, é possível usar a alternativa e virar à direita para utilizar as travessas 2 e 1 do Conjunto da Cohab, para fazer o contorno e acessar novamente a Augusto Montenegro. Na manhã de ontem não foi observada confusão no fluxo de veículos, mas a lentidão causou transtornos. 
SAUDADE
Moradora do Conjunto da Cohab, a secretária Lucimar Aguirre, 52 anos, sente saudade da tranquilidade da sua rua desde a 1ª interdição causada pelas obras. Segundo ela, os veículos que utilizam o conjunto como alternativa para fazer o contorno e acessar a Augusto Montenegro não respeitam os limites de velocidade.
“Falta responsabilidade dos motoristas, principalmente os de vans e micro-ônibus”.
A universitária Laura Reis, 22 anos, identifica que as mudanças também têm complicado a vida de quem depende do transporte público. “Estreitaram a pista, então ficou mais complicado ainda, porque ficou muito mais engarrafado”. Ainda que mudanças no itinerário de alguns ônibus sejam previstas, a estudante lembra que, diante de um engarrafamento muito grande, por vezes os ônibus fazem desvios não previstos. “Às vezes eles pegam atalhos para fugir do engarrafamento, mas acabam nos pegando de surpresa”, diz. 
Morador do entorno, o aposentado José Maria Luz, 66 anos, só espera que, ao final, tanto transtorno resulte em melhorias. “Ficou difícil pegar ônibus porque alguns estão entrando na Rua da Marinha, mas a gente espera que isso tudo seja pra melhorar”.

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