Porto de Miritituba é considerado estratégico para o escoamento de grãos produzidos no País
A partir de 2016, o
setor portuário do Pará começa a receber investimentos de origem na
iniciativa privada da ordem de R$ 5 bilhões. O objetivo é tornar o
Estado um grande corredor de escoamento da produção de grãos. Em
especial, de soja e milho, produzidos na região Centro-Oeste. O anúncio
foi feito ontem (7), em Belém, pelo ministro dos Portos, Helder
Barbalho, durante a assinatura da autorização para a implantação de uma
estação de transbordo de carga no terminal de uso privado de Miritituba,
em Itaituba, região sudoeste do Estado.
No total, serão 93 concessões do
gênero em todo o Brasil, dentre novas áreas licenciadas e renovações de
licenciamento de áreas onde já existem portos. O Pará terá ainda outras
21 autorizações, em Santarém, Barcarena e Belém, no distrito de Outeiro.
O ministro diz que é cedo para precisar o que isso significará para a
geração de emprego e renda, mas acredita que o fortalecimento do arco
norte brasileiro deve tornar o Estado ainda mais atraente para
investimentos ligados à verticalização desse escoamento, além de
competitivo, frente a outros mercados.
Do montante de R$ 51 bilhões que serão
investidos nesse processo em todo o País, somente R$ 3 bilhões saem dos
recursos do Governo Federal, e com destinação certa: dragagens para
aumentar os canais de aprofundamento para que navios de maior porte
possam atracar nos portos brasileiros. “Desejamos que, da área onde se
produzem os grãos até a chegada ao porto, todo esse processo seja feito
de forma mais ágil e mais barata”, reforçou o ministro, informando ainda
que já há um Plano Nacional de Logística Integrada que permitirá a
concessão e investimentos em estradas, hidrovias e ferrovias.
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