Parte do forro do Hospital Ophir
Loyola (HOL) desabou, por volta das 21h40 da última segunda-feira (11), e
atingiu uma funcionária. O acidente ocorreu em um corredor de acesso à
área de registro de ponto dos funcionários e a outros setores do
hospital. Um servidor, que preferiu não ter o nome divulgado, O fotos e um vídeo feito logo após o acidente. Segundo ele, uma
mulher de 59 anos, que trabalha no HOL, passava pelo local no momento do
acidente, foi atingida e ficou bastante ferida, com escoriações nas
costas e na cabeça.
As queixas
dos servidores do HOL são muitas. “Enquanto o governador Simão Jatene
inaugura o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo e entrega à
iniciativa privada, os pacientes e funcionários do HOL sofrem com
infraestrutura precária, falta de materiais e mínimas condições de
trabalho”, desabafou o funcionário. O Sindicato dos Trabalhadores em
Saúde do Estado do Pará (Sindsaúde), vai levar o caso ao Ministério
Público Estadual.
O coordenador do Sindsaúde, Ribamar
Santos, afirma que a entidade está acompanhando o caso. “Ainda não
sabemos se a vítima é funcionária do hospital ou do Estado”, disse. Para
ele, o acidente é resultado do descaso do poder público, situação que
já foi motivo de diversas discussões com a direção do HOL e de protestos
por parte dos familiares de pacientes do hospital.
PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO
“Na verdade, existe uma política de
entrega do patrimônio público às Organizações Sociais de Saúde (OS), que
não investem, não fazem manutenção do prédio, nem de equipamentos. É um
descaso”, afirma Santos. Ele cita o Hospital Oncológico Infantil
Octávio Lobo, cuja administração já foi entregue para uma OS.
Hoje, o HOL deverá ser visitado por uma equipe do Sindsaúde. “Vamos denunciar ao Ministério Público esta situação do Ophir Loyola. Somente com um prazo para a reforma, exigido pela Justiça, haverá melhorias”, disse Miriam Andrade, coordenadora do sindicato
Hoje, o HOL deverá ser visitado por uma equipe do Sindsaúde. “Vamos denunciar ao Ministério Público esta situação do Ophir Loyola. Somente com um prazo para a reforma, exigido pela Justiça, haverá melhorias”, disse Miriam Andrade, coordenadora do sindicato
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