Os moradores do bairro do Marco, em Belém,
reclamam das condições precárias da Travessa Vileta. Segundo eles, há
cerca de dois anos uma obra de saneamento inacabada deixou a via sem
asfalto. O problema que se estende do trecho até a Avenida Perimetral,
causa transtornos por conta da poeira e frequentes alagamentos para quem
mora em frente ao canal.
Segundo a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), as obras de
saneamento nas áreas de baixada do bairro do Marco já foram iniciadas e
alguns trechos já receberam terraplenagem. Sobre o canal, a Sesan ainda
afirmou que está realizando ações de limpeza com a dragagem e retirada
de entulho dos canais.
A população reclama que além do tráfego complicado na via, a poeira
causa problemas à saúde da população.“Dá uma chuvinha, isso aqui vira
uma lama total. Problemas de saúde do pessoal, por causa dessa poeira,
dessa terra que jogaram aí. Um monte de gente doente, idosos e
crianças”, comenta o funcionário público, William Braga.
O entregador de água Leonildo Souza, relata a dificuldade de andar de
bicicleta na rua para fazer as entregas. “Estamos precisando de um
asfalto, um asfalto bonito. Só buraco assim não dá nem para a pessoa
passar. Eu passo cheio de água é complicado, fura o pneu da bicicleta,
dá prejuízo”, diz.
A dona de casa Maria Braga, mora em frente a poeira e afirma que todos
os dias precisa passar pano na casa para amenizar a sujeira. “Passo o
pano todos os dias, trabalho o tempo todo, não adianta, o tempo todo
sujo dentro de casa, muita poeira está sem condição”, lamenta.
Com a proximidade do período de chuva, outro problema que preocupa os
moradores é o canal que corta o trecho. O lixo acumulado nas margens e
as muretas de proteção e passarelas estão quebradas, arriscando quem
precisa passar pelo local.
A atendente Antônia Selma Dias conta que a preocupação da vizinhança é
com os alagamentos frequentes nas residências. “A maioria das casas
ainda enchem. A nossa preocupação agora é esse inverno quando chegar,
janeiro, fevereiro e março, que é chuva mais forte. A casa vai para o
fundo”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário