segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Moradores reclamam de condições precárias da trav. Vileta, em Belém

Os moradores do bairro do Marco, em Belém, reclamam das condições precárias da Travessa Vileta. Segundo eles, há cerca de dois anos uma obra de saneamento inacabada deixou a via sem asfalto. O problema que se estende do trecho até a Avenida Perimetral, causa transtornos por conta da poeira e frequentes alagamentos para quem mora em frente ao canal.
Segundo a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), as obras de saneamento nas áreas de baixada do bairro do Marco já foram iniciadas e alguns trechos já receberam terraplenagem. Sobre o canal, a Sesan ainda afirmou que está realizando ações de limpeza com a dragagem e retirada de entulho dos canais.
A população reclama que além do tráfego complicado na via, a poeira causa problemas à saúde da população.“Dá uma chuvinha, isso aqui vira uma lama total. Problemas de saúde do pessoal, por causa dessa poeira, dessa terra que jogaram aí. Um monte de gente doente, idosos e crianças”, comenta o funcionário público, William Braga.
O entregador de água Leonildo Souza, relata a dificuldade de andar de bicicleta na rua para fazer as entregas.  “Estamos precisando de um asfalto, um asfalto bonito. Só buraco assim não dá nem para a pessoa passar. Eu passo cheio de água é complicado, fura o pneu da bicicleta, dá prejuízo”, diz.
A dona de casa Maria Braga, mora em frente a poeira e afirma que todos os dias precisa passar pano na casa para amenizar a sujeira. “Passo o pano todos os dias, trabalho o tempo todo, não adianta, o tempo todo sujo dentro de casa, muita poeira está sem condição”, lamenta.
Com a proximidade do período de chuva, outro problema que preocupa os moradores é o canal que corta o trecho. O lixo acumulado nas margens e as muretas de proteção e passarelas estão quebradas, arriscando quem precisa passar pelo local.
A atendente Antônia Selma Dias conta que a preocupação da vizinhança é com os alagamentos frequentes nas residências. “A maioria das casas ainda enchem. A nossa preocupação agora é esse inverno quando chegar, janeiro, fevereiro e março, que é chuva mais forte. A casa vai para o fundo”, afirma.

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