quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Servidores relatam problemas em prédio de juizado em Belém

Servidores se recusaram a retornar ao prédio do Juizado da Infância e Juventude, no bairro da Campina, em Belém, após a queda de parte de uma marquise ocorrida no último domingo (10). O prédio foi vistoriado pelos Bombeiros e pela Defesa Civil do Município nesta terça-feira (12).

"Foi apenas um descolamento do reboco que ocorreu e trincou um vidro por conta de pedaços de material. Não há o menor risco de desabamento", garante Maria do Rosário, da Defesa Civil Municipal.
Cerca de 200 funcionários trabalham no prédio, divididos em três varas. Os servidores denunciam problemas na estrutura do imóvel e decidiram suspender as atividades nesta terça. Os funcionários se reuniram em frente ao prédio e produziram um abaixo-assinado pedindo melhorias.

"Solicitamos ao presidente do Tribunal (de Justiça do Estado - TJE) que encaminhe um ofício para que seja feita uma perícia junto ao (Centro de Perícias Científicas) Renato Chaves e o CREA (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia), e que ele dê a garantia que o prédio não tenha nenhum problema que possa ocasionar em nenhum prejuízo maior", disse Pepe Larrat, presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Juciário no estado.

O Tribunal de Justiça informou que técnicos da secretaria de engenharia e arquitetura do TJE estão investigando o caso e, de acordo com o que foi apurado, os problemas estruturais não comprometeriam a edificação. Com aparelhos de telefone celular, os servidores registraram rachaduras na parede e em janelas

"Houve o estouro de uma janela, por sorte não estava ocorrendo audiência nessa sala, e se estivesse ocorrendo, poderiam sair pessoas machucadas. Esse problema do prédio já é corriqueiro, então 'vira e mexe' a gente está nos defrontando com situações de rachaduras, infiltrações", conta uma funcionária que não quis se identificar.

A universitária Joyce Dergan participaria de uma audiência no prédio, mas a sessão foi cancelada. "Eles estão remarcando todas as audiências, não quiseram dar maiores informações. A gente fica sem saber o que fazer", lamenta a estudante.

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