"Vamos pedir que a Secretaria de Segurança possa acompanhar o caso mais de perto. Estamos esperando os correligionários do partido de Goianésia em Belém para que a gente possa dar andamento para esse caso e não possa deixar impune uma atitude como essa e colocar na cadeia quem realmente tenha culpa no caso”, afirmou Igor Normando.
Investigações
José Ernesto é o segundo político executado em menos de um mês na cidade de Goianésia do Pará, que fica distante 350 km de Belém. Em janeiro, o prefeito João Gomes da Silva, também foi morto, mas para a polícia ainda é cedo para dizer se existe alguma relação entre os dois crimes.
"É uma hipóteses também considerada na investigação. O que se presume a princípio é que seja um crime que a gente chama de ‘crime de mando’, de encomenda”, disse o delegado Silvio Maués.
Policiais e peritos coletaram provas no local do crime.Testemunhas disseram que o vereador foi assassinado por dois homens que chegaram em uma moto, atiraram e fugiram.
Eles teriam usado uma pistola e um revólver calibre 38. “Efetuaram provavelmente cinco disparos, chegando a pegar quatro disparos na vítima”, conta o sargento John, da Polícia Militar.
A Segup enviou para Goianésia do Pará 30 policiais civis e militares para ajudar nas investigações e reforçar o policiamento da cidade. A morte do prefeito e do vereador em um curto espaço de tempo assustou os moradores. “Chama atenção, não é muito comum ter eventos consecutivos dessa natureza", disse ainda o delegado.
Prefeito assassinado
O então prefeito de Goianésia do Pará, João Gomes da Silva, 62,
conhecido como “Russo”, foi morto a tiros na noite do dia 24 de janeiro
de 2016, quando participava do velório de um amigo da família.
Um homem que já estava no local fez os disparos contra o político e
fugiu de moto com o apoio de um comparsa que o aguardava na área externa
de onde ocorria o velório. A esposa de Russo chegou a ser atingida por
um disparo na perna, mas passa bem.
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