Além da crise econômica que afeta todo o país, outros fatores também contribuem para agravar a situação do comércio de Marabá,
no sudeste do Pará. Na Antônio Maia, principal avenida comercial da
cidade, pelo menos 14 lojas já fecharam as portas nesse início de 2016.
Para a comerciante Sônia Rodrigues, que está com um ponto comercial
para alugar desde o ano passado, falta infraestrutura na área comercial
para atrair consumidores. "A Antônio Maia está muito desleixada, está
muito deixada aquém. Seria necessário que os governantes da nossa cidade
olhassem para Marabá Pioneira com mais carinho”, disse a comerciante.
Felix Miranda também é empresário na cidade e vem passando pela mesma dificuldade.
Segundo ele, muitas empresas estão fechando porque diminuiu a
movimentação de dinheiro na cidade. Além disso, a inadimplência favorece
a quebra das empresas. "Fica o fornecedor sem receber e isso se torna
uma bola de neve, principalmente no momento em que a gente vive",
afirma.
Segundo o Sindicato do Comércio, muitos fatores elevam as dificuldades
para os comerciantes permanecerem ativos, como aluguel de imóveis,
energia, carga tributária, encargos sociais e um próprio faturamento que
compromete a permanecia no mercado.
Muitas empresas migraram para outras cidades fora do estado e também
para munícipios que estão bem no desempenho econômico como Canaã dos
Carajás. "Alguns seguimentos despontaram em Canaã em função dos dois
projetos instalados lá”, explica Raimundo Neto, do Sindicato do Comércio
de Marabá.
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