quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Planejar é arma contra a crise

Planejar é arma contra a crise (Foto: Reprodução)

Para planejar o seu orçamento pessoal, o primeiro passo é conhecer a real situação financeira da família, organizando as próprias contas. Enxuga ali, corta aqui e finalmente você conseguiu fazer sobrar algum dinheiro no fim do mês. Mas fica a dúvida: o que fazer com o dinheiro que sobrou do orçamento? A melhor opção, segundo os especialistas, ainda continua sendo investir para não faltar em um futuro próximo.
O economista Nélio Bordalo Filho, 55 anos, vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Pará (Corecon-PA), explica que a pessoa deve, inicialmente, elaborar uma planilha orçamentária, que pode ser eletrônica ou impressa. Nesse “relatório”, deve constar o cálculo das despesas mensais (fixas e variáveis), deduzindo das receitas do mês (salário, rendimento de aluguel, rendimentos extras). “É preciso ser o mais realista possível”, explica.
Assim, o resultado será a subtração de receitas menos as despesas. Caso o resultado seja negativo, o que comprova que a pessoa está gastando mais do que ganha, é imediata a necessidade de rever o orçamento e identificar em que itens de despesa deve haver uma redução (por exemplo, economizar na conta de energia), até que haja uma situação positiva. “Tendo alcançado o valor para começar a poupar, essa estratégia deve ser seguida nos demais meses”, ensina Nélio Bordalo.
Quando essa avaliação se torna positiva, Nélio considera que a poupança tem a vantagem da simplicidade para investir. “É um bom instrumento para se tomar um primeiro contato com o mercado financeiro”, garante. Além, claro, das vantagens de não possuir taxação de imposto de renda e ser possível aplicar valores menores.
Ele recomenda ainda que a pessoa diversifique seus investimentos, se possível, com outras aplicações, como CDB (Certificado de Depósito Bancário) e LCA (Letras de Créditos do Agronegócio). Nélio afirma que gastos com consumo de bens e serviços são saudáveis para a economia de uma região ou país, mas é importante ter uma poupança para momentos de aperto ou para a concretização de um desejo. “Quem não tem planejamento corre o risco de entrar em situação de inadimplência”, complementa.
Estratégia
A procuradora do Estado Carla Melem, 44 , estabeleceu uma estratégia para que os filhos se organizem financeiramente. “Dou mesada para eles, mas com o objetivo de que o dinheiro seja usado no dia a dia”, explica. Assim, ela diz que eles aprendem a valorizar o mais importante: o valor do dinheiro. “O meu filho menor gosta de computador e quer comprar uma placa de vídeo melhor”, exemplifica. “Então, está juntando o dinheiro dele para isso”. Carla diz que, em viagens, os seus filhos Gabriel (17) e Victor (20) fazem um controle de gastos e tudo que sobra, eles guardam. “Eu ensino a responsabilidade de administrar bem o dinheiro, ter objetivos”, garante.

CONSEGUIU SE PLANEJAR?

Abra uma poupança
O Banco da Amazônia, por exemplo, oferece a promoção Poupança Premiada, além de uma série de facilidades para os clientes. Para abrir uma Poupança Amazônia, basta ir a uma agência do banco e apresentar os seguintes documentos:

Pessoa Física:
• CPF (cópia e original);
• Documento de Identificação (cópia e original): RG, Carteira de Trabalho e Previdência Social, Carteira de Identidade
do Profissional Liberal; Carteira de Identidade fornecida pelos Ministérios Militares, Carteira de Estrangeiro,
Passaporte: ou Carteira de Habilitação; e
• Comprovante de Residência (cópia e original).

Pessoa Jurídica:
Documentos da empresa
• CNPJ (cópia e original)
• Documentos constitutivos da empresa, devidamente registrados na forma da lei,
na autoridade competente;
• Estatuto ou Ata da Assembleia que
elegeu a atual Diretoria (se for S/A);
• Comprovante de Endereço
Comercial da empresa;
• Documento de Identificação dos Sócios e Procurador(es), Mandatário(s) ou Preposto(s).

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