segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Altamira intensifica combate ao mosquito Aedes Aegypti no Pará

Altamira intensifica ações de combate  (James Gathany/CDC)Em Altamira, no sudoeste do Pará, as ações de combate a mosquito Aedes Aegypti precisaram ser intensificadas. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, a cidade é o terceiro município, com o maior número de casos de dengue confirmados. Só em 2015, foram registrados 256 casos da doença.
O Levantamento de Infestação Rápido (Lira), utilizado para medir a situação dos bairros, confirmou que o risco de epidemia continua alto. A cada 100 casas visitadas pelos agentes de endemias mais de seis apresentaram focos do mosquito.
“O que indica que nós temos muitos criadouros com o aedes, e agora com a proximidade das chuvas e aumentando as chuvas, a água disponível, se tiver muito criadouro com certeza aumenta  a quantidade de mosquito e aumenta a quantidade de doentes”, explica o coordenador do programa de combate a dengue, Cláudio Cabreira.
Segundo o 13º Informe Epidemiológico sobre a situação da dengue no Pará, dos 13 municípios paraenses com maior ocorrência da dengue, Belém lidera no ranking, com 1.156 casos confirmados, seguido por Parauapebas com 369, Altamira com 257, Senador José Porfírio com 184 e Canaã dos Carajás, com 148.
Terrenos baldios cheios de mato e sujeira, também são ambientes favoráveis a proliferação do mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika vírus e da febre chikungunya. No entanto, os criadouros do mosquito são encontrados com mais frequência em bairros da cidade que tem problemas de abastecimento de água. No bairro da Colina, as famílias precisam armazenar água em caixas e tonéis, por muitos dias.
“Eles reservam a água e esquecem de fazer a lavagem das caixas de água” agente de endemias, Charliene Araújo.
O bairro Água Azul foi construído recentemente para abrigar moradores que saíram das áreas de risco, está na lista dos cinco bairros com os maiores índices de foco, embora seja um bairro novo, há lixo acumulado no local.
“A gente passa de vez em quando porque Altamira é muito grande, nós não temos capacidade para estar atendendo diariamente a gente passa a cada dois meses em cada bairro” explica a agente de endemias.
O morador do bairro, João, está preocupado com  a  saúde da família. “É uma doença perigosa, quanto mais cuidar, melhor”, diz.

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