Porto de Barcarena será estratégico para o país, afirmou o ministro
O primeiro leilão
de áreas portuárias no Brasil ocorre amanhã (9). Serão ofertadas três
áreas no Porto de Santos, para as quais foram feitas propostas de
aquisição. Já a área de Vila do Conde, no Pará, teve seu leilão adiado
para fevereiro de 2016. Não foram apresentados envelopes com ofertas
para esta área.
O ministro da Secretaria Especial de
Portos, Helder Barbalho, está otimista. “É uma área nova sendo ofertada.
O mercado necessita de um pouco mais de tempo para entender este novo
horizonte que se abre a partir dos portos da região amazônica”,
informou. Helder Barbalho comemorou a sinalização de grandes
investidores que, neste momento pelo qual atravessa a economia
brasileira, acreditam no setor de portos como atividade a longo prazo.
São as primeiras a serem arrendadas desde a nova Lei dos Portos, editada
em 2013, e que integram um pacote de 93 áreas a serem licitadas até
2016.
Ontem foram formalmente apresentados
os participantes do leilão, os chamados players, que, segundo já havia
antecipado o ministro dos Portos, são investidores do Brasil, dos
Estados Unidos e do Chile, em sua maioria. As propostas só serão
conhecidas amanhã, durante o leilão que vai acontecer na sede da na
BM&FBovespa, localizado no centro da cidade de São Paulo.
FERROVIA
FERROVIA
Helder Barbalho informou que um grupo
de empresários do agronegócio do Mato Grosso está se unindo para
investir cerca de 10 bilhões de recursos privados para a construção de
uma ferrovia que vai ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba, em
Itaituba, no Pará.
Responsáveis por 70% do agronegócio do
País, as tradings Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities e Amaggi
apostam na construção de uma ferrovia de 1.140 quilômetros. Será um dos
mais importantes investimentos em infraestrutura no Estado do Pará, com
recursos privados bancados pelas empresas, e o primeiro passo foi dado
com autorização para funcionamento, ontem.
Pelo trecho, devem ser escoadas 30
milhões de toneladas de grãos (soja e milho) por ano, podendo chegar a
50 milhões de toneladas em 2020.
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