terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Concessão de Vila do Conde ficou para fevereiro

Concessão de Vila do Conde ficou para fevereiro  (Foto: Fernando Araújo)
Porto de Barcarena será estratégico para o país, afirmou o ministro
O primeiro leilão de áreas portuárias no Brasil ocorre amanhã (9). Serão ofertadas três áreas no Porto de Santos, para as quais foram feitas propostas de aquisição. Já a área de Vila do Conde, no Pará, teve seu leilão adiado para fevereiro de 2016. Não foram apresentados envelopes com ofertas para esta área. 
O ministro da Secretaria Especial de Portos, Helder Barbalho, está otimista. “É uma área nova sendo ofertada. O mercado necessita de um pouco mais de tempo para entender este novo horizonte que se abre a partir dos portos da região amazônica”, informou. Helder Barbalho comemorou a sinalização de grandes investidores que, neste momento pelo qual atravessa a economia brasileira, acreditam no setor de portos como atividade a longo prazo. São as primeiras a serem arrendadas desde a nova Lei dos Portos, editada em 2013, e que integram um pacote de 93 áreas a serem licitadas até 2016.
Ontem foram formalmente apresentados os participantes do leilão, os chamados players, que, segundo já havia antecipado o ministro dos Portos, são investidores do Brasil, dos Estados Unidos e do Chile, em sua maioria. As propostas só serão conhecidas amanhã, durante o leilão que vai acontecer na sede da na BM&FBovespa, localizado no centro da cidade de São Paulo.

FERROVIA
Helder Barbalho informou que um grupo de empresários do agronegócio do Mato Grosso está se unindo para investir cerca de 10 bilhões de recursos privados para a construção de uma ferrovia que vai ligar Sinop (MT) ao Porto de Miritituba, em Itaituba, no Pará.
Responsáveis por 70% do agronegócio do País, as tradings Cargill, Bunge, Louis Dreyfus Commodities e Amaggi apostam na construção de uma ferrovia de 1.140 quilômetros. Será um dos mais importantes investimentos em infraestrutura no Estado do Pará, com recursos privados bancados pelas empresas, e o primeiro passo foi dado com autorização para funcionamento, ontem. 
Pelo trecho, devem ser escoadas 30 milhões de toneladas de grãos (soja e milho) por ano, podendo chegar a 50 milhões de toneladas em 2020.

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